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em 12/01/2012

Premiação permitirá que O Cadeado tenha versão audiodescrita

O Cadeado - cartaz do filme O Cadeado - cartaz do filme

O Prêmio Albertina Brasil, concedido ao curta "O Cadeado", pelo Ministério da Cultura, viabilizará 2 mil cópias do filme, além do serviço de audiodescrição para cegos e também folhas em braile para um dos atores, que é deficiente visual. "O Cadeado" em breve vai debutar em festivais. A obra foi selecionada para a 15ª Mostra de Cinema de Tiradentes, um dos mais importantes festivais de cinema do país. Sobre o filme: Criado por estudantes do Curso de Cinema da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), o curta-metragem discute acessibilidade em escola pública do ensino básico. O Cadeado é um filme que mostra a saga de alguns estudantes, a maioria portadores de necessidades especiais, e um professor, em seu primeiro dia de aula, tentando abrir o cadeado para entrar na escola, justo no dia em que o porteiro faltou. Enquanto isso um jovem, que anda com os pés e as mãos no chão, tenta correr apressado por uma estrada de barro para chegar à escola. O filme foi gravado no povoado do Poço, distrito do município de Antônio Cardoso - há 50 km de Feira de Santana. Leon Sampaio é o diretor geral. Ele e todos os outros estudantes que integram a ficha técnica são membros do Coletivo Transe Filmes. A mãe de Leon é professora no Colégio Municipal Gregório Souza Estrela, no povoado do Poço. O pequeno colégio desenvolve um trabalho de integração com os vários estudantes portadores de necessidades especiais que estudam lá, os mesmos que são atores do filme. O distrito tem alto índice de jovens que sofreram paralisia infantil ou alguns outros tipos de disfunções genéticas que causaram deformação na coluna vertebral e dificuldade de locomoção.

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