Recurso é importante meio de inclusão e acessibilidade para o deficiente visual Da Redação redacao@arcauniversal.com Desde julho de 2011, as emissoras de tevê são obrigadas a transmitir 2 horas de sua programação semanal adaptada com audiodescrição. A norma prevê também que, até 2020, a exibição seja de 20 horas semanais. Mas, o prazo ainda pode ser reduzido para que a meta seja atingida em menos tempo. Por conta disso, a busca por cursos profissionalizante nesta área tem crescido. Para Viviane Sarraf, coordenadora do curso de Formação em Audiodescrição, da Fundação Dorina Nowill para Cegos, a função do audiodescritor é apresentar, por meio da linguagem descritiva clara e objetiva, informações que compreendemos visualmente e que não estão contidas nos diálogos, como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, figurinos, efeitos especiais, leitura de crédito e qualquer outra informação escrita na tela. No curso, por exemplo, os alunos contam com aulas teóricas e práticas, atividades sobre as diferentes modalidades de audiodescrição e suas especificidades como eventos presenciais, cinema, publicidade, produtos editoriais, exposições, e conhecem, também, casos de implantação da modalidade em grandes empresas da área do audiovisual. A audiodescrição é um importante recurso de inclusão e meio de acessibilidade em produtos culturais e de comunicação para pessoas com deficiência visual. Dessa forma, eles podem assistir e entender melhor filmes, peças de teatro, programas televisivos, exposições e musicais. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido.