imagem facebook MIDIACE - Mídia Acessível - Audiodescrição
fundo
Notícias
Facebook Twitter Google
em 16/11/2011

Curso de audiodescrição no Rio Grande do Norte Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mapa de localização da UFRN Mapa de localização da UFRN

Visualização da Ação de Extensão Ação de Extensão Título: O uso da Audiodescrição na Institução de Ensino Superior Ano: 2011 Nº Bolsas Concedidas: 0 Nº Discentes Envolvidos: 0 Público Estimado: 25 Área Principal: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA Área do CNPq: Lingüística, Letras e Artes Unidade Proponente: DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA Unidades Envolvidas: CENTRO DE EDUCAÇÍO / CE Tipo: CURSO Município de Realização: NATAL - RN Espaço de Realização: Auditório da Videoteca da BCZM na UFRN, Campus Central Fonte de Financiamento: FINANCIAMENTO EXTERNO Modalidade do Curso: Presencial Tipo do Curso: ATUALIZAÇÍO Carga Horária: 40 Quantidade de Vagas: 25 Resumo Um dos desafios dos sec. XX e XXI foi assegurar o acesso aos bens culturais e comunicacionais como direito social de todos, orientando-se pela problematização e democratização de tais bens. Nesse contexto, a partir dos anos 80, ganha fôlego a defesa e a disseminação da audiodescrição como procedimento inclusivo de acessibilidade comunicacional, atendendo, principalmente, pessoas com deficiência visual. A audiodescrição consiste na transformação de imagens em palavras para que informações-chave transmitidas visualmente não passem despercebidas e possam também ser acessadas por pessoas cegas ou com baixa visão. O recurso, cujo objetivo é tornar os mais variados tipos de materiais audiovisuais (peças de teatro, filmes, programas de TV, espetáculos de dança, etc.) acessíveis a pessoas não-videntes, conta com pouco mais de trinta anos de existência. (FRANCO; SILVA, 2010, p.20) No Brasil, a presença sistemática da audiodescrição em contextos culturais data de 2003, no Festival de Cinema Assim Vivemos, no Rio de Janeiro (cf. COSTA, 2010) . Desde então, multiplicaram-se os grupos dedicados à audiodescrição, bem como, as atividades e eventos audiodescritos, como desfiles, programas de TV, peças teatrais, casamentos, exposições, etc. No contexto da universidade, destacam-se os trabalhos da Profa. Vera Lùcia Santiago, na Universidade Estadual do Ceará, da profa. Eliana Franco, na Universidade Federal da Bahia e o Prof. Francisco José, na Universidade Federal de Pernambuco. A despeito desse relativo crescimento, ainda se verifica um atraso em relação à necessária implementação de ações de acessibilidade comunicacional no que se refere às pessoas com deficiência visual, centrando-se, sobretudo, na audiodescrição. Um dos processos de implementação de maior relevo diz respeito à introdução da audiodescrição nos programas televisivos, cuja gênese, segundo Romeu Filho (2010) está relacionada com a chamada lei de acessibilidade (Lei n. 10.098), sancionada em dezembro de 2000, mas que só foi regulamentada quatro anos depois. A partir de então, conforme relata Romeu Filho, assiste-se a um embate político e legislativo, envolvendo as instituições federais, sobretudo, o Ministério da Comunicação, os principais canais de televisão e a sociedade civil, em especial, àquelas que defendem os interesses das pessoas com deficiência visual. Como resultado desse embate foi disciplinado, no início de 2011, que a programação televisiva audiodescritiva teria 2 horas semanais e, progressivamente, até 10 anos depois, atingiria 24 horas semanais. Outro desafio relacionado à audiodescrição diz respeito à educação inclusiva, em decorrência de que esse mecanismo de acessibilidade comunicacional pode contribuir decisivamente para a acessibilidade curricular, sobretudo, no que diz respeito aos artefatos áudio-visuais que são agenciados nos contextos escolares e acadêmicos, assegurando uma participação plena dos estudantes com deficiência visual das atividades curriculares que mobilizem tais artefatos. Esse é um dos campos de contribuição assumidos pela Profa. Dra. Lívia Motta e que vem colaborando com o MEC na inserção da audiodescrição na formação continuada dos professores, na perspectiva de formar grupos multiplicadores, de tal modo que a audiodescrição possa ser utilizada no contexto das salas de aula, sobretudo, das escolas públicas do país. No caso da Universidade, em particular da UFRN, a audiodescrição deve ser inserida na agenda da política de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, fazendo parte das suas linhas de ação e de seu programa de formação continuada da comunidade acadêmica, com vistas a assegurar ambientes de ensino-aprendizagem acessíveis que propiciem a equiparação de oportunidades cognitivas e culturais face aos eventos e aos materiais áudiovisuais utilizados no contexto da Universidade e das aulas. Além disso, o acesso à essa tecnologia assistiva permitirá que a UFRN, por meio da COMUNICA – TVU inicie o processo de utilização da audiodescrição em suas atividades televisivas, corporificando o compromisso da UFRN com a acessibilidade social e comunicacional. Por fim, a proposição desse curso inicial, orienta-se pela perspectiva da constituição de um grupo de referência que possa aprofundar estudos e atividades no campo da audiodescrição que colaborem e medeiem a audiodescrição de materiais, a configuração de banco de imagens e de filmes audiodescritos, bem como, que possa contribuir com o papel da UFRN no que se refere à formação continuada dos professores da rede básica de ensino. REFERÊNCIAS COSTA, Graciela Pozzobon, Audiodescrição e Voice Over no Festival Assim Vivemos. In:MELLO, Lívia Maria Villela de; ROMEU FILHO, Paulo. (Orgs.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras.São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010.p. 73-81 FRANCO, Eliana Paes Cardoso; SILVA, Manoela Cristina Correia Carvalho. Audiodescrição: breve passeio histórico. In: MELLO, Lívia Maria Villela de; ROMEU FILHO, Paulo. (Orgs.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras.São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010, p. 19-36. ROMEU FILHO, Paulo. Políticas Públicas de Acessibilidade para Pessoas com Deficiência - Audiodescrição na Televisão Brasileira. In: MELLO, Lívia Maria Villela de; ROMEU FILHO, Paulo. (Orgs.). Audiodescrição: transformando imagens em palavras.São Paulo: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, 2010, p. 37-56 Programação Conteúdo programático Módulo 1 - Dia 22/11/2011 Manhã 8:00 às 10:00 - Deficiência visual e barreiras comunicacionais; 10:00 às 12:00 - Audiodescrição e os benefícios para alunos com deficiência visual, intelectual, alunos disléxicos e alunos sem deficiência; Tarde 14:00 às 18:00 - Audiodescrição – conceito, histórico e panorama mundial e brasileiro. Módulo 2 - Dia 23/11/2011 Manhã 8:00 às 10:00 - A audiodescrição no material didático; 10:00 às 12:00 - A audiodescrição em atividades culturais e recreativas no contexto escolar; Tarde 14:00 às 18:00 - A audiodescrição no livro de histórias. Módulo 3 - Dia 24/11/2011 Manhã 8:00 às 10:00 - A audiodescrição em filmes; 10:00 às 12:00 - Princípios e características linguísticas da audiodescrição; Tarde 14:00 às 16:00 - Caracterização de personagens; 16:00 às 18:00 - Elaboração de roteiros para audiodescrição. Módulo 4 - Dia 25/11/2011 Manhã 8:00 às 10:00 - A audiodescrição na formação a distância; 10:00 às 12:00 - A audiodescrição de imagens estáticas; Tarde 14:00 às 16:00 - A audiodescrição de imagens em arquivos Power Point; 16:00 às 18:00 - A audiodescrição de vídeos no ambiente virtual de aprendizagem. Público Alvo: Docentes, servidores e discentes Membros da Equipe JEFFERSON FERNANDES ALVES, Categoria: DOCENTE, Função : COORDENADOR(A) ADJUNTO(A) FRANCISCO RICARDO LINS VIEIRA DE MELO, Categoria: DOCENTE, Função : COORDENADOR(A)

Início   73 74 75 76 77 78 79   Fim