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em 17/05/2015

Curso de audiodescrição promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora em parceria com a SDH/PR abrirá 100 vagas no segundo semestre

Montagem onde sobre o símbolo da audiodescrição, as letras AD, há um capelo. Abaixo, a sigla UFJF. Montagem onde sobre o símbolo da audiodescrição, as letras AD, há um capelo. Abaixo, a sigla UFJF.

O curso de Especialização em Audiodescrição promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), abrirá uma segunda turma ainda este ano. Estão previstas 100 vagas a partir do segundo semestre.

O curso tem o objetivo de capacitar profissionais para promover a acessibilidade de pessoas com deficiência visual a partir da narração de informações exclusivamente visuais, como imagens, cenários e ações, que são necessárias para a compreensão total de conteúdos multimídia e apresentações culturais.

Experiência pioneira

Essa é a segunda turma de especialização nessa área no País. A primeira, que foi aberta com 50 vagas, está na fase final de entrega de trabalhos. O secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da SDH/PR, considera a experiência positiva. “Estamos com mais de 70% dos alunos concluindo a primeira turma. Profissionais de todo o Brasil estão produzindo trabalhos de qualidade, estão se tornando referência e disseminando a importância da acessibilidade para a inclusão plena das pessoas com deficiência visual.”

Ferreira lembra que a política de formação de profissionais de Audiodescrição se integra às articulações que demandam o aumento de profissionais especializados no País. “Hoje temos eventos, exposições e peças de teatro que cada vez mais estão inserindo este recurso; há a obrigatoriedade de que todos os filmes realizados com verba federal sejam audiodescritos, e os canais de TVs por assinatura que também transmitem pelo sinal aberto estão aumentando o número de programas com audiodescrição, seguindo o cronograma previsto na portaria nº 188/2010 do Ministério das Comunicações”, acrescenta o secretário.

O resultado na prática

Segundo a coordenadora pedagógica do curso, Lívia Motta, os alunos incorporaram a prática da audiodescrição à rotina. “Eles estão começando a trabalhar com o recurso dentro de cada contexto específico. Temos alunos que trabalham em escolas difundindo a importância da audiodescrição como um recurso pedagógico para ampliação das oportunidades de conhecimento para as pessoas com deficiência visual.”

E não são apenas as pessoas que convivem com estes futuros profissionais que estão se beneficiando da nova ferramenta de comunicação. A aluna Marilena Assis, que é cega, explica como o curso a auxilia no conhecimento das imagens. “O que esse curso ampliou para mim como usuária, foi esse mundo imagético que eu tive pouco acesso. Hoje tenho noção de tudo que eu preciso de informação para construir um conceito.”

Assessoria de Comunicação Social

fonte: http://www.sdh.gov.br/noticias/2015/maio/curso-de-audiodescricao-abrira-100-vagas-no-segundo-semestre


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