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em 15/12/2015

Projeto Em Cena Para Todos usa recursos de audiodescrição em peças infantis e adultas

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Acessibilidade deve estar presente de todas as formas e em todos os lugares. Ainda há uma luta grande pela frente para garantir esse direito, desde o acesso físico, com locais com estrutura para cadeirantes, a escolas preparadas para receber crianças com necessidades especiais. Mas há também vários esforços que visam à inclusão, como o projeto Em Cena Para Todos, Idealizado pela empresa de produção cultural carioca Ymbu Entretenimento. Responsável pela ocupação do Teatro Glauce Rocha, o projeto inclui interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) em todas as suas sessões teatrais, e a audiodescrição em algumas apresentações.

- A interpretação de Libras e a audiodescrição são fundamentais para atingirmos o objetivo de realizar a inclusão social por meio da cultura. A audiodescrição, infelizmente, só acontece em três sessões. Queríamos que fosse em todas, mas trata-se de um recurso ainda muito caro. Para abrangermos nosso público, escolhemos três espetáculos: o infantil “O Mágico de Oz”; o drama “Cenas de um casamento” e a comédia “Sérgio Mallandro sem censura”. O projeto se propõe à inclusão de todos, tanto em acessibilidade quanto na programação, que é bem eclética. Começamos o Em Cena Para Todos dia 1° de outubro, com o espetáculo português “One Man Alone” e vamos até o dia 20 de dezembro, com o “Autobiografia autorizada”, do Paulo Betti – diz Fabrício Chianello, produtor cultural responsável pelo projeto.

Coordenadora de audiodescrição do Em Cena Para Todos, a atriz e audiodescritora Graciela Pozzobon destaca a importância do recurso. Até crianças que não enxergam podem ter uma agradável experiência cultural, ouvindo uma peça de teatro.

- As pessoas com deficiência visual total ou parcial chegam ao teatro e recebem fones de ouvidos. Através dos fones irão receber a descrição de todas as informações visuais contidas no espetáculo, como cenários, figurinos, entradas e saídas de personagens, expressões corporais e faciais, projeções etc. Este conteúdo entra nas pausas, silêncios e sobre músicas para o espectador usuário da audiodescrição possa acompanhar todo o conteúdo falado pelos atores.Para isso o audiodescritor prepara um roteiro previamente. Este roteiro é produzido através da peça filmada e da participação do audiodescritor nos ensaios – explica Graciela, que trabalha com audiodescrição desde 2002.

Fonte: http://quemcoruja.com.br/teatro-3/

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