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em 17/03/2011

Sala de aula virtual pode ajudar as pessoas com necessidades especiais

Sala de aula virtual pode ajudar as pessoas com necessidades especiais Sala de aula virtual pode ajudar as pessoas com necessidades especiais

Grupo oriundo da Universidade da Geórgia está aliando tecnologia e aprendizado para promover inclusão Uma sala de aula virtual que permite que os alunos interagem com orientadores e com outros alunos pode ajudar as pessoas com deficiência a aprender matemática e outras disciplinas. Fantasia? Não, um grupo liderado pelo Georgia Institute of Technology da Universidade da Geórgia está criando uma sala de aula que irá deixar os alunos com deficiência (desde cegueira e baixa visão até dificuldades de aprendizagem) em contato permanente com um professor. A sala de aula está sendo construída no Second Life, a primeira classe será composta por 40 alunos do ensino médio, 45 estudantes universitários e 20 estudantes de pós-graduação. O projeto é financiado pelo National Science Foundation (NSF), que destinou uma verba de 3 milhões de dólares em cinco anos. Os relatórios anuais feitos pelo NSF têm repetidamente revelado que certas populações, particularmente aquelas com algum tipo de deficiências, são sub-representados no campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O motivo: os alunos com deficiência não estão recebendo o apoio necessário no sistema de ensino público, disse Robert Todd, cientista sênior do Centro Tecnológico para a Tecnologia Assistiva e Acesso Ambiental da Universidade da Geórgia. Segundo ele muitos tem vergonha da sua deficiência, como dificuldades de aprendizagem e há também a questão de preconceito. A Aprendizagem Os alunos e orientadores terão plena liberdade para criar seu próprio avatar. “Temos visto a partir de projetos passados que alguns alunos irão escolher os avatares, parecidos com eles, por isso alguns deles vão entrar no mundo virtual com cadeiras de rodas virtual, alguns vão com cães-guia virtual, por exemplo “, disse Todd ao TechNewsDaily. Uma vez conectado ao mundo virtual, os alunos irão encontrar-se com os seus professores (na forma de avatar também), com horários para reuniões, aula e ainda vão poder trabalhar em laboratórios de aprendizagem no espaço virtual. O programa de aprendizagem terá em conta as necessidades especiais dos alunos. Por exemplo, os alunos cegos usam tecnologias especiais desenvolvidas pela IBM que converte texto em som. Brasil No Brasil há 28 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência, incluindo física e mental, o pior é saber que 77% das pessoas com deficiência acreditam que não têm seus direitos respeitados no país. Essa é uma das conclusões da pesquisa “Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil”, feita pelo DataSenado com base num cadastro cedido pelo Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD) com 10.273 pessoas com deficiência em todas as regiões do Brasil. Nos dias de hoje, entre todas as situações da vida de uma pessoa com necessidades especiais, uma das mais críticas é a sua entrada e permanência na escola. Ainda que hoje, embora mais sutil, pratica-se a “educação inclusiva” em algumas escolas. Este projeto americano é mais uma ferramenta para os portadores de necessidades especiais ganharem “o mundo”.

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