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em 28/09/2011

Teatro ganha sistema de audiodescrição para deficientes visuais

Cena do espetáculo O Doente Imaginário, de Jean Moliére
Cena do espetáculo O Doente Imaginário, de Jean Moliére

As pessoas com deficiência visual terão oportunidade de assistir às peças do Teatro Solís, em Montevidéu. A sala Zavala Muniz, do Teatro Solís, um dos palcos mais prestigiados da capital uruguaia, oferecerá esse serviço somente nas sessões de sexta-feira, de 30 de setembro até 25 de novembro. A audiodescrição consiste na transmissão ao vivo de informação oral complementar "para que a pessoa cega ou de baixa visão possa aproveitar plenamente os espetáculos teatrais", informa o comunicado à imprensa. Em março, o teatro realizou um teste com esse mesmo sistema durante a apresentação da Comédia Nacional no espetáculo O Doente Imaginário, de Jean Moliére. Até o final do ano, os responsáveis pela iniciativa querem voltar a colocar em prática essa ação em um terceiro espetáculo, cuja obra ainda não foi definida. "Temos uma quota disponível para atender, de maneira gratuita, até oito pessoas cegas e de baixa visão por função", explicou a instituição em comunicado, convidando o público para reservarem seus ingressos. Esta iniciativa de sucesso envolve a Secretaria de Gestão Social para a Incapacidade da Intendência de Montevidéu, a Comédia Nacional, o Teatro Solís e a Fundação Braille do Uruguai. Atualmente em cartaz, Doña Ramóna é uma peça escrita pelo dramaturgo uruguaio Víctor Manuel Leites (Paysandu, 3 de março de 1933) e será apresentada no Teatro Solís todas as sextas-feiras, sábados e domingos até o final de novembro. A história se passa no Uruguai de 1900, quando as convenções sociais e religiosas de uma família acomodada batem de frente com as reformas liberais do presidente José Batlle y Ordóñez (1903-1911), considerado o fundador do Uruguai moderno.

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