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em 12/08/2014

Projeto Teatro Acessível encerra temporada em BH com espetáculo do Grupo Armatrux

Cena do espetáculo. Dois personagens, trajando terno e chapéu escuro, estão curvados um de frente para o outro, em posição de saudação, cada qual segurando uma bengala, estendida até o braço Cena do espetáculo. Dois personagens, trajando terno e chapéu escuro, estão curvados um de frente para o outro, em posição de saudação, cada qual segurando uma bengala, estendida até o braço

O projeto Teatro Acessível no Oi Futuro Klauss Vianna realiza em agosto a última apresentação da sua primeira temporada em Belo Horizonte com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, autistas, disléxicos e com síndrome de Down. Estes recursos serão disponibilizados no espetáculo “Thácht”, do Grupo Armatrux, no domingo dia 17 de agosto às 19h. O Projeto Teatro Acessível é uma iniciativa do Oi Futuro com realização da Lavoro Produções que proporciona aos espectadores os seguintes recursos de acessibilidade: audiodescrição, legendas em closed caption e interpretação em LIBRAS. SERVIÇO “THÁCHT” – Sessão Teatro Acessível Data: 17 de agosto às 19 horas. Local: Teatro Oi Futuro Klaus Vianna – Avenida Afonso Pena, 4001, Mangabeiras Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada conforme a lei) Informações para o público: (31) 3229-2979 GRUPO ARMATRUX Fundado em 1991 a partir de um trabalho conjunto iniciado na antiga Escola Tangran – o Armatrux estreou nesse mesmo ano seu primeiro espetáculo: "Acorda Aderbal". Já nessa montagem o Grupo percorreu praças e ruas de Belo Horizonte e do país, revelando a mistura de linguagens que até hoje é referência no trabalho do Grupo. Foi logo no ano seguinte que surgiu a idéia de montar uma banda de bonecos e, junto com ela, o convite de uma banda de amigos para que o Grupo participasse da gravação de seu primeiro videoclipe. Parceria acertada, nasceram dois frutos: o repertório do espetáculo “Os Românticos”, composto pelo então jovem desconhecido Samuel Rosa, e o hit “Let me try again”, que ajudou a colocar o Skank nas paradas de sucesso. A notícia dessa trupe diferente e moderna chegou ao Rio de Janeiro em 1993, em uma temporada de dois meses no Circo Voador com os dois primeiros espetáculos do Grupo. O Armatrux, nessa mesma época, deu seu primeiro salto, abrindo o show acústico de Gilberto Gil sob aplausos de mais de 3.000 pessoas. Teatro, música, bonecos, palhaços, circo. Rua. Palco. Galpões, palafitas e hospitais. A investigação artística em diferentes linguagens e espaços, e o espírito de compartilhamento e democratização de seu trabalho, sempre fizeram parte do DNA do Armatrux. Foi essa busca que levou o Grupo, a partir da saída de seu primeiro diretor, a buscar novas e variadas parcerias com outros artistas e grupos. O primeiro deles foi Gabriel Guimard, recém chegado da França, que trazia em sua bagagem a experiência com a Cia. Philippe Genty. Ele dirigiu, a convite do Grupo, o espetáculo "O Cortejo", numa parceria que rendeu também, no ano seguinte, a primeira versão de "Andarilhos do Repente". Foi mais ou menos nessa época que o Armatrux adquiriu seu caminhão furgão verde, batizado de Transportrux. Durante 4 anos, ele levou o Grupo, e toda a sua parafernalha, para a Argentina, Uruguai, Paraguai, e de norte a sul do Brasil. Em 2003, a história se repete: uma nova banda de bonecos é criada a partir da parceria com uma banda de sucesso. Dessa vez, o Pato Fu de John Ulhoa e Fernanda Takai, com a colaboração do músico Bob Faria e direção artística de Conrado Almada, dando vida ao espetáculo “Armatrux, a banda”. O show alcançou de imediato um enorme sucesso e popularidade, viajando por mais de 40 cidades de todo o Brasil. Em 2007, o Grupo realiza o desejo antigo de parceria com o diretor Eid Ribeiro, e volta aos palcos com a montagem “De Banda pra Lua”, vencedora do Prêmio Cena Minas - Formação de Público, em 2007 e 2008. Hoje, muitos quilômetros de estrada depois, o Grupo já contabiliza mais de 1000 apresentações, 17 espetáculos, 3 curtas metragens, uma exposição e diversas premiações. Formado pelos atores Paula Manata, Eduardo Machado, Tina Dias, Cristiano Araújo e Raquel Pedras, o Armatrux mantém também uma oficina de bonecos, cenários e objetos de cena, além de uma equipe de produção e administração. Em 2009, duas grandes novidades. A primeira delas é a abertura ao público do C.A.S.A - Centro de Arte Suspensa Armatrux, um espaço projetado em parceria com a Cia. Suspensa para ser a sede dos dois grupos, e que também vai abrigar um centro cultural aberto à comunidade. A outra novidade é a estréia de mais uma parceria com o diretor Eid Ribeiro: o espetáculo “No Pirex”, voltado para o público adulto, mais uma daquelas deliciosas oportunidades de ver o Armatrux apresentar o que eles fazem de melhor: encantar, surpreender e se transformar mais uma vez.

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